O texto que se segue apresenta
o resultado das respostas ao questionário elaborado pelos alunos do Clube
Europeu da EBI de Água de Pau sobre a crise dos refugiados na Europa.
De um modo geral, os alunos
responderam que os refugiados são pessoas que são perseguidas devido à sua
raça, religião ou nacionalidade. São pessoas que fogem do seu país, que se
encontra em guerra e que não oferece condições de segurança. São, portanto,
pessoas que estão fora do seu país de origem e que não podem ou não querem
voltar ao mesmo.
Com base nas pesquisas
efetuadas, a maioria dos alunos referiu que os refugiados vêm, sobretudo, de
cinco países: a maior parte da Síria, seguindo-se Afeganistão, Somália, Sudão e
Sudão do Sul, sendo o conflito armado, a pobreza e más condições de vida na Síria
os principais motivos para a deslocação destas pessoas como mostra no gráfico abaixo.
Após
a consulta do site da Comissão
Europeia, concluiu-se as principais medidas que estão a ser tomadas devem ter uma
abordagem global que passa pela ajuda financeira aos estados (9,2 mil milhões
de EUR) para a crise dos refugiados, sendo que os Estados-Membros se comprometeram
a investir recursos nacionais equivalentes. Por outro lado, prevê-se a
recolocação de 160 000 pessoas, ou seja, é possível a transferência de
pessoas que necessitam de proteção internacional de um Estado Membro da UE para
outro Estado-Membro da EU. Serão criados centros de registo (hotspots).
Por outro lado pretende-se assegurar que os regressos efetivos ao país de
origem seja o trabalho essencial das equipas de apoio à gestão dos fluxos
migratórios nos pontos de registo.
Relativamente
à opinião dos alunos sobre este tema, os membros do Clube Europeu referiram que
deveria haver uma ajuda maior aos países em guerra, com tropas e alimentos, para
que as pessoas pudessem viver onde nasceram, com novas oportunidades e
melhores condições de vida e alguns acrescentaram que essa ajuda devia vir dos países ricos
da península arábica que falam a mesma língua e que praticam a mesma religião.
Também foi referido que nos grupos de refugiados poderiam vir pessoas mal-intencionadas
como terroristas ou outros que se aproveitariam da solidariedade dos outros
povos. Apesar disto, de uma maneira geral, os jovens do Clube ficam
sensibilizados com as mortes das pessoas no Mar Mediterrâneo e acham que se
deve receber e ajudar quem sofre, principalmente as crianças - as maiores
vítimas desta crise dos refugiados.
André Amaral e Hernâni Medeiros
Liliana Santos e Filipa Vieira
Mariana Medeiros e Francisca Torres
Tomás Tavares e Nicolau Valente
Mariana Pacheco e Filipa Andrade
(Texto adaptado por José Carlos Pereira)